Uma galera da geração Face-book está usando as redes sociais para propagar um hábito da época de seus avós: casar virgem. No site de relacionamentos criado por Mark Zuckeberg, mais de 212 mil já curtiram o movimento “Eu escolhi esperar” (EEE), que defende o sexo somente após o matrimônio. No Twitter, são mais de 80 mil seguidores. Mas eles não se mobilizam só no mundo virtual. No próximo sábado, cerca de mil jovens, muitos deles usando pulseiras de silicone com o nome da causa, reúnem-se na Igreja Congregacional de Bento Ribeiro para um seminário.
A bióloga Samira Yunes, de 27 anos, nem precisou ir a esses encontros. Ela aderiu ao movimento em julho de 2011. “É um movimento de jovens que querem esperar o par certo. Antes, a minha maneira de escolher um namorado era baseada na carência, para não ficar sozinha”, diz Samira, que resistiu à iniciação sexual mesmo antes de se tornar evangélica, há três anos. “Tinha uma vida normal de ficar com caras que nem conhecia direito, mas, graças a Deus, me preservei.”
Samira não tem pressa e leva seu ideal escrito na pulseira. Diferentemente das famigeradas pulseirinhas do sexo, que tinham em cada cor um significado sexual, os acessórios coloridos do EEE têm um só sentido: “Todas as cores querem dizer que discordamos da libertinagem antes de casar.”
Idealizador do EEE, o pastor Nelson Junior, da Igreja em Vitória, no Espírito Santo, diz que o movimento, criado há oito meses, se espalhou para além das igrejas evangélicas. “Temos católicos e pessoas que nos seguem só por princípios”, conta o pastor de 35 anos, que se casou virgem aos 21.
“Fizemos a pulseira como um contraponto à pulseirinha, cuja brincadeira era arrebentar. A nossa não arrebenta.” Larissa Araújo, de 23 anos, e Nelson Marcelino, de 30, seguem a cartilha e só vão se beijar após o casamento. “Andamos de mãos dadas e trocamos carinhos até um certo limite. Quando sinto vontade, oro ou vou correr na praia”, conta Nelson, sem vergonha de dizer que é virgem.
(O Globo)
A bióloga Samira Yunes, de 27 anos, nem precisou ir a esses encontros. Ela aderiu ao movimento em julho de 2011. “É um movimento de jovens que querem esperar o par certo. Antes, a minha maneira de escolher um namorado era baseada na carência, para não ficar sozinha”, diz Samira, que resistiu à iniciação sexual mesmo antes de se tornar evangélica, há três anos. “Tinha uma vida normal de ficar com caras que nem conhecia direito, mas, graças a Deus, me preservei.”
Samira não tem pressa e leva seu ideal escrito na pulseira. Diferentemente das famigeradas pulseirinhas do sexo, que tinham em cada cor um significado sexual, os acessórios coloridos do EEE têm um só sentido: “Todas as cores querem dizer que discordamos da libertinagem antes de casar.”
Idealizador do EEE, o pastor Nelson Junior, da Igreja em Vitória, no Espírito Santo, diz que o movimento, criado há oito meses, se espalhou para além das igrejas evangélicas. “Temos católicos e pessoas que nos seguem só por princípios”, conta o pastor de 35 anos, que se casou virgem aos 21.
“Fizemos a pulseira como um contraponto à pulseirinha, cuja brincadeira era arrebentar. A nossa não arrebenta.” Larissa Araújo, de 23 anos, e Nelson Marcelino, de 30, seguem a cartilha e só vão se beijar após o casamento. “Andamos de mãos dadas e trocamos carinhos até um certo limite. Quando sinto vontade, oro ou vou correr na praia”, conta Nelson, sem vergonha de dizer que é virgem.
(O Globo)